Amy Lefevre recusa desfilar com acessórios “racistas” na Semana de Moda de Nova York

Naucira Rodrigues
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A modelo Amy Lefevre, de 25 anos, levantou a ponta do véu da polémica sobre o racismo na moda ao recusar-se usar acessórios que considerou “racistas”, durante um desfile da Semana da Moda de Nova York. O caso já aconteceu a 7 de fevereiro, mas só veio à ribalta esta semana, após a reportagem do jornal The New York Post

Amy trabalha como modelo há quatro anos e apareceu em mais de 20 passarelas. Embora ela estivesse ciente do fanatismo na indústria da moda, esse incidente teria sido além de tudo o que ela havia experimentado anteriormente.

“Eu fiquei lá quase a desmoronar, dizendo à equipe que me sentia incrivelmente desconfortável por ter que usar essas peças e que elas eram claramente racistas. Disseram-me que era bom me sentir desconfortável por apenas 45 segundos”, disse a modelo.

Conforme relatado pelo New York Post, os desenhos foram obra do recente graduado da FIT Junkai Huang, da China, que os observadores alegaram não parecer entender as implicações raciais em seu trabalho. Uma testemunha disse à publicação que Huang pretendia que o conceito original destacasse “feias feições do corpo”.

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