Endocardite: da boca ao coração

Zenilda Bonito
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A patologia ocorre quando uma bactéria ou outro microrganismo proveniente de outro local do organismo, como a cavidade oral, se espalha pela corrente sanguínea e adere a áreas lesadas do endocárdio. Se não for tratada, a endocardite pode danificar ou destruir as válvulas do coração e causar complicações potencialmente fatais.

Com difícil identificação a doença quase não apresenta sintomas, e os poucos que apresenta são: febres altas durante a noite que podem chegar até os 38 graus, fadiga e olheiras na maior parte das vezes, durante o dia estes sintomas quase desaparecem, tornam-a de difícil identificação.

Este período pode durar até quatro meses e apenas exames específicos como os de sangue, ecocardiograma e electrocardiograma podem ser conclusivos, é necessário também uma auscultação ao coração, a endocardite pode em muitos casos simular uma várias outras doenças como a gripe.

A endocardite é normalmente combatida com antibióticos administrados em ambiente hospitalar de 4 a 6 semanas, quando a doença já se encontra em estágio muito avançado pode se dar o caso de uma intervenção cirúrgica.

A prevenção passa por uma higiene bocal adequada, evitar lesões na pele até mesmo por injecções que também é uma porta de entrada para a bactéria, evitar constipações frequentes e quando for permanente peça ao médico uma auscultação mais detalhada do coração.

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