Incerteza. Essa é a palavra que define o Gestor COVID-19

Ndongala Denda
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Já fomos gestores bombeiros, de crise do petróleo, de guerra… por aí a fora.

Não pretendo numerar as razões nem dados actuais que vão causar mais stress. O stress está óbvio e quem tem um negócio em Angola hoje irá com toda a certeza identificar-se com o “novo título”.

Durante os últimos anos, o ambiente de negócios tem sido, para as pequenas e médias empresas, um desafio enorme. Se pensarmos nos negócios que faliram desde 2014, e os que tinham o estado ou “financiadores” fantasmas como fontes de dinheiro deparamo-nos com um fraco ambiente empresarial.

Desde 2014 que muitas pequenas e médias empresas tem vindo a fazer um exercício enorme e quase ingloriamente para funcionarem.
Não vamos falar do porquê deste cenário mas, com a economia a patinar e os nossos líderes a insistirem em não criarem um ambiente empreendedor dinâmico, inovador, livre, global e legal ideal fica extremamente difícil as empresas e aos gestores o crescimento e desenvolvimento dos seus negócios.

Lembrando que um país só aumenta o bem estar dos cidadãos quando todos temos dinheiro no final do mês para gastar com bens e serviços que necessitamos e para poupar.

A INCERTEZA na gestão pré-Covid-19, e segundo os livros de gestão e empreendedorismo, era o que o gestor tinha que reduzir a quase zero. Não havia gestão com muita incerteza.

O atual cenário de incerteza requer uma força sobre-humana para o gestor. Trás dúvidas como. Vou Inovar, mudar, fechar? E por aí a fora…

Quem tem a resposta?

O tempo, a gestão da situação diária, a observação atenta do mercado e do cliente, o estudo de novas formas de operação e soluções para o negócio, a gestão de crise e a liderança.

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