O Mundo assinala hoje, 29 de Abril, o dia Internacional da Dança, uma das principais formas de manifestação cultural dum povo. E, Angola não é nenhuma excepção. Com a nossa rebita, o Kuduro, vaiola, Tchianda, kazukuta, semba, a kizomba ( que não por acaso, é patrimonio nacional, havendo outros estilos na forja para tal título) e tantas outras formas de expressão cultural dançantes, nós somos milionários. E é preciso “rentabilizar” essa riqueza, valorizando, protegendo e expandindo.
Este ano, infelizmente, a data será celebrada à distância e em modo confinamento. Mas, mesmo em quarentena pelo combate à pandemia de covid-19, o apelo aos fazedores dessa arte é para que pratiquem a dança como uma forma de manter a nossa sanidade física e mental.
Para nós, a dança tem uma enorme representatividade nas nossas expressões culturais, modernas e passadas. São um legado, e o impacto que têm na nossa realidade actual, pode e serve de catalisador para mantermos a nossa sanidade física e mental em “bom estado de conservação”.
Neste período, pretendemos lembrar que, a paralisação do sector cultural, e em particular dos espectáculos ao vivo, é um efeito do isolamento social com consequências pesadas no tecido sócio-profissional das artes. Aproveitemos o dia para reflectir e arranjar maneiras de não se parar. Com a utilização das novas tecnologias, é possível criar e dar a conhecer o trabalho que já se fez e que se pretende fazer num futuro que não tardará.
Institucionalizado pelo Comité Internacional da Dança (CID) da UNESCO em 1982, o Dia Mundial da Dança é celebrado na data de nascimento do bailarino e mestre de bailado Jean-Georges Noverre (1727-1810), considerado um dos pioneiros da dança moderna.
Dancemos então!
Protegidos e conscientes da fragilidade humana, mas também da força que a caracteriza.
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