O vintage pode ser definido de formas diferentes em várias áreas de atuação, mas resumidamente o vintage está muito associado ao que é antigo. E no antigo acabamos por relacionar com tudo o que vivemos na infância e que nos aquece o coração com boas lembranças de um período mágico das nossas vidas.

A moda e o designer de interiores, entre outros, tentam definir o vintage como um estilo associado a produtos de outras épocas, especialmente as roupas e os móveis das primeiras décadas do século XX. O que for anterior a um século acaba por ser definido como uma antiguidade. Se bem que os antiquários provavelmente, na sua grande maioria, não fazem qualquer distinção quanto ao que está a ser vendido nas suas lojas. Mas conforme o tempo passa, o vintage não chega a ser actualizado.
Vintage é um estilo, e é usualmente denominado de modo mais genérico como ‘retrô’, em português, ou ‘retro style‘, em inglês. É um estilo que imita as tendências em várias áreas das artes, incluindo música e cinema, e de outras actividades, como a moda, que prevaleciam algumas décadas no passado. Uma tendência relativamente recente, inclusive, é a distinção dos estilos de acordo a décadas diferentes, como os estilos dos anos 80, ou dos anos 90, ou ainda outros.
O vintage é associado ao que é antigo, ao que existia e ao que era praticado no passado, e é aí que o vintage estabelece raízes poderosas no nosso imaginário. Mesmo que o vintage em determinada circunstância esteja associado ao que prevalecia antes mesmo de termos nascido, ele será associado aos nossos primeiros anos de vida e aí será associado de uma forma muito forte a um período das nossas vidas onde prevalecia uma realidade mágica.

Assim, mesmo não tendo convivido na mesma época de alguns grandes astros do cinema dos anos 40 aos anos 60, e mesmo sem a oportunidade de ter assistido alguns dos seus melhores filmes em cinemas na época em que eram lançados, esse astro acima parece estar directamente associado a um período mágico.
Essa conexão mágica é tão forte e tão poderosa que, inspira uma adaptação constante das tendências actuais às tendências do passado, seguindo algum estilo específico, seja na moda, na música ou em alguma outra actividade. Por isso vemos cartazes a anunciar serviços absolutamente contemporâneos, como o Facebook, o Skype ou o Tweeter, ou mesmo o Youtube, com uma ambientação inconfundivelmente ‘antiquada’ ou vintage.

O vintage é uma dessas entidades modernas que conseguem sobreviver adaptando-se aos novos tempos. As novas gerações vão sempre perceber que há um sentimento acalentador ao se relacionarem com o que é antigo. O vintage estabelece-se e ocupa sempre um lugar nos nossos corações!
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