Para um país nórdico de maioria branca, foi um acontecimento que na altura quando foi divulgado publicamente, serviu de debate na comunicação local.
Já no âmbito das últimas ondas de protestos contra o racismo, patente em alguns países mais industrializados do mundo, gradualmente a comunidade branca comove-se com a falta de justiça, mas há outros que se revoltam com a situação e atinge rostos conhecidos, como é o caso da princesa da Noruega Martha Louise.
A quarta herdeira do trono norueguês contou através das redes sociais que já foi ameaçada de morte, por manter uma relação amorosa com o escritor Durek Verrett, que de facto é negro, o que para a infanta, não serve como barreira, uma vez que se consideram almas gémeas e após a pandemia desejam morar juntos nos EUA, visto que já faz anos que Martha Louise já não desempenha papeis reais e desde 2017, é divorciada do também escritor Ari Behn, no qual são pais de três filhos.
Mais que apaixonados, o casal leva a filosofia de que não importa o que as pessoas pensam, desde que há livre arbítrio a todos de forma a viverem felizes. Mas nos primeiros meses desta relação que já fez um ano, os amigos de Martha Louise pensaram que Durek fosse um charlatão que somente desejava aproveitar-se da fortuna da princesa e do seu bom nome no mundo empresarial e de marketing. Mas ao lado do escritor, Martha sente que cresceu na sua vida e encara de forma maravilhosa a igualdade entre povos e raças.
“Namorar com ele mostrou-me o modo como consciente e inconscientemente pensei e agi em relação aos negros. Como tomei os meus os direitos como naturais. Nunca olhei correctamente para o que realmente é o racismo, porque senti-me confortável neste sistema que vigora”, escreveu a princesa na sua conta do Instagram, horas depois de Meghan Markle, a duquesa de Sussex, ter falado após a morte de George Floyd, sobre a sua experiência como uma mulher mestiça.
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