Nas últimas semanas, os amantes da moda Angolana, sobretudo os rostos conhecidos, puseram os seus olhos nas novas tendências da Okutua para este cacimbo, uma linha de roupas que faz jus ao nome, que significa “iluminação” na língua Umbundo, pois vem trazer às pessoas uma espécie de luz e uma mensagem de energia positiva.
“O que temos não é basicamente uma colecção, mas sim uma linha em que cada peça tem uma história para contar e a maior parte é voltada para a nossa realidade, porque sendo eu Angolano, não havia como não trazer isto… e acaba por ser um auto-retrato”, destacou o director criativo da marca Ailton Neto, que partilha as suas ideologias através das roupas, no sentido de criar um debate entre as pessoas que se identificam com uma causa social.

“A Okutua é um projecto que já tem sido criado desde que eu estava no ventre da minha mãe (risos), porque eu acho que a partir de lá eu já tinha um pouco daquilo que eu pretendia transmitir. Cada pessoa vem ao mundo com uma missão e eu sinto que esta é a minha. Enquanto marca, ela está há um ano no mercado, não começou em Angola, foi em Portugal, tanto que a nossa sede está neste país. Mas focamo-nos em Angola por causa do nosso espírito patriótico e aquilo que nos trouxe enquanto identidade“, realçou o jovem fashion designer, defendendo que o mercado Angolano precisa de variedade..
“Eu acho que no mercado Angolano as pessoas não se deixam levar pelo preço, se bem que somos a terra do desconto“, avaliou.

Para a Okutua, os jovens e jovens adultos são o público alvo, “definimos um público dos 18 aos 35 anos, com uma margem até aos 46, principalmente pelo estilo que pegamos. Os desenhos têm um carácter muito Africano e um exemplo são as linhas de meias que hoje em dia são muito utilizadas por executivos e passamos a dar conta disso: que jovens – sobretudo – adoram peças de destaque“, disse Ailton Neto.


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