Cabinda é a província, mais a norte de Angola, e é uma das províncias que mais movimentam a economia do país, por ser a região onde se encontram os maiores poços de petróleo. Até ao fim da era colonial, Cabinda produzia contingentes importantes de madeira e café, assim como de de cacau e óleo de palma.


A extracção de petróleo floresceu em 2010 e o crude extraído em Cabinda representava cerca de 70% do crude exportado por Angola. Mas não é apenas do petróleo que a província vive, hoje em dia, com a baixa de preços dos voos para aquela zona do país, são muitas as pessoas que se interessam por conhecer a casa da segunda maior floresta do mundo, que é a floresta do Maiombe.
Várias são as curiosidades que levam os turistas a querer explorar esta parte de Angola:
O cemitério M´Buco-M´Buadi, conhecido como o Cemitério dos Reis de Cabinda, que alberga dezenas de esculturas que decoram os jazigos.
O Marco Histórico do Tratado de Simulambuco. Assinado em 1885 entre os príncipes de Cabinda e os reis de Portugal, foi assinalado pelos nativos com a plantação de uma árvore que existe até hoje. Em 1956 foi erguido um padrão em betão.
Outros locais como as Ruínas da Velha Sé Episcopal do séc. XVI; a Igreja de Lândana do séc.XX, construída ao lado da Missão católica da Vila de Lândana; o Palácio do Povo; o Museu de Cabinda; a Igreja de S.Tiago; a Igreja da Nossa Senhora Rainha do Mundo; a Igreja da Imaculada Conceição; a Igreja Mboca e a Igreja de S.António, são locais que merecem a sua visita.

A ponte cais de madeira de Landana, que representou uma importante ligação portuária do país na época colonial.
E para os apreciadores de um bom caldo de peixe, existem barrocas perto de uma das praias, que são paragem obrigatória para quem visita a capital da província, para apreciar o prato na zona de Cacong.

Curiosidade: quando termina a época de cacimbo existe um ritual tradicional que os populares fazem para se despedir do tempo seco e fazem uma festa com direito a várias colunas de som em camiões, para dar as boas vindas à época balnear. Estas demonstrações acontecem sempre à beira da praia de Cacongo, com direito até a corte de fita para a reabertura da praia.
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