Tudo começou quando o tribunal descobriu a rede de falsificações durante a busca de um suspeito, acusado de vender bolsas roubadas em França a clientes asiáticos. Durante as investigações do primeiro caso, um atelier escondido foi descoberto juntamente com o grupo, – que confeccionava e vendia como originais peças semelhantes às da Hermès – composto por membros entre 30 e 69 anos de idade.

O grupo, composto por ex-colaboradores da Hermès, foi julgado por falsificações de bolsas de luxo e condenado a sete anos de prisão, mais uma multa de 750 mil euros.
O esquema foi idealizado por três pessoas: dois ex-funcionários da Hermès actuavam como especialistas em couro e um responsável pela importação de peles exóticas da marca.

Classificado como caso de “falsificações de alta qualidade”, que permitem uma grande margem de lucro, as bolsas falsificadas também recebem couro de crocodilo, tecido nobre usado em peças selectas da Hermès, e a matéria era obtida através de um acordo ilegal de importação da Lombardia, em Itália.
É de salientar que foram ainda encontradas ferragens da etiqueta que eram utilizadas no acabamento das falsas e as ferramentas exclusivas disponibilizadas aos artesãos da casa de luxo para aprimorar os acabamentos das bolsas feitas à mão.
Fonte: www.metropoles.com
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