“Beijo da mulata”: a escolha do barman Mário Carlos Paim

Janilson Duarte
3 Min Read

O Cocktail “Beijo da mulata” “é refrescante e suave, com alguns elementos nacionais que acabam dando um toque muito nosso”. O nome bastante peculiar já dá a entender que é um cocktail inesquecível.

Siga o passo a passo de como preparar o cocktail da autoria do Barman Mário Paim.

Ingredientes:

  • 50 ml de Gin;
  • 15 ml de Cointreau (que é um licor de laranja, exactamente para suavizar a  bebida);
  • 10 ml de sumo de limão;
  • 60 ml de sumo de loengos (um fruto silvestre nosso abundante em Malanje).

Modo de preparação:

Colocam-se todos os elementos num shaker com gelo e agita-se por 30 segundos. É servido numa taça de cocktail – sem gelo – e para decorar colocamos um loengo e folhas de hortelã.

Nos eventos em que participa, muitos são os pedidos para bebidas com álcool, porém no cardápio de Mário não podem faltar: a caipirinha de maracujá, gin tónico e os mojitos. “Hoje os mais pedidos da noite são sem dúvidas a caipirinha de maracujá , o Gin e tónica e os mojitos, são todos Cocktails bastante equilibrados e bons de apreciar ao longo de eventos e outras atividades”.

E os sem álcool?

“Com relação aos Cocktails sem álcool nós apostamos muitos nas misturas dos nossos frutos nacionais. Temos feito uma mistura de mukua e tamarindo a que chamamos delícia africana e é de facto uma verdadeira delícia , o sumo de loengos e de gajajas com um toque de hortelã e bebida gaseificada também tem muita procura e os virgens mojitos de todos os sabores imagináveis”.

Barman há 8 anos, Mário é apaixonado pelo seu trabalho “desde muito cedo gostava de misturar as bebidas. Nas festa de família era sempre eu que ficava encarregue de tratar das bebidas. A cerca de 5 anos criei o meu próprio negócio e daí para frente foi aperfeiçoar cada vez mais a técnica com formação e partilha de conhecimento com outras pessoas que trabalham na área”.

Mário nos conta que no início não teve o sonho de ser barman e que se não opta-se pela carreira de barman, seria economista. “Foi daquelas coisas que a gente percebe que pode fazer ou levar para frente como uma EPIFANIA resultou e temos levado adiante. Quando pequeno sonhava me tornar economista, um pouco por influência de uma tia com quem morava e trabalhava no Banco central de Angola. Perguntei o que tinha de estudar para também trabalhar lá e ele disse que devia fazer economia.

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