Maria João Ganga é a homenageada da segunda edição do Festival Internacional de Curta-Metragens da Kianda “Fesc-Kianda”

Janilson Duarte
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O Festival de curta-metragens arrancou Quinta-feira, em Luanda e a realizadora angolana Maria João Ganga é a homenageada da segunda edição do Festival Internacional de Curta-Metragens da Kianda “Fesc-Kianda”.

O certame decorre, até esta terça-feira, no Centro Cultural Brasil-Angola, em Luanda.

Entretanto, para a organização, a homenagem é o reconhecimento devido ao êxito do filme “Cidade Vazia”.

E para a realizadora, o Fesc-Kianda ilustra que o cinema angolano ainda continua vivo. “Os jovens estão a fazer um trabalho com muita dedicação. Fico satisfeita por ser a escolhida. Tenho esperança que ainda vão haver grandes feitos no cinema angolano”, disse.

A secretária do Estado para Cultura, Maria da Piedade de Jesus, que fez a abertura do festival, prometeu maior atenção do Executivo às actividades cinematográficas feitas no país e divulgação destes projectos, através de palestras com realizadores de curtas e longas-metragens.

E por seu turno, o  responsável do Fesc- Kianda, Vânio Luís, exclareceu  que durante esses dias haverá oportunidade de interacção com o público, através da criação de canais de exposição dos produtos e marcas, de modo a recolher o melhor “feedback” da parte dos participantes.  

Durante a cerimónia de abertura do festival, realizada quinta-feira, actuou o grupo de teatro Twana Twa Ngola.

Na mesma foram exibidas algumas das curtas-metragens que concorrem este ano, como “A testemunha”, de Ngouabi Silva, “Com vida”, de Manuel Narciso (Tonton), “Jesus”, de José Santana, e o “O cache”, de José Kitembo.

Como se sabe, o Fesc-Kianda é o primeiro festival internacional de cinema que premeia as curtas-metragens produzidas de Janeiro a Novembro de cada ano.

O evento anual está inserido nas festividades da cidade de Luanda. Ao longo do evento ocorrem mostras de curtas-metragens  da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, palestras, debates e mesas-redondas sobre o estado do cinema angolano.

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