Bonga é um nome que dispensa apresentações na arena musical angolana. É um dos artistas que mais tem levado a música angolana além-fronteiras.

Pelos seus feitos, com certeza temos motivo suficiente para nos orgulhar do “kota” Bonga.
Mesmo com os seus 78 anos, Bonga continua com a sua “genica” em forma.

Recentemente, o músico Bonga recebeu, em Lisboa, o Prémio Prestígio-música, na gala dos 25 anos da RTP África, numa gala em que foram premiadas outras 12 personalidades, cujos trabalhos estiveram em destaque ao longo dos últimos 25 anos no universo lusófono.
Desta forma, o artista soma mais um prémio internacional de carreira.

O angolano, um dos mais internacionais artistas africanos lusófonos da actualidade, tem diversas distinções na carreira, dentre as quais medalhas e discos de ouro e platina, assim como temas interpretados por outros artistas de renome, como Martinho da Vila, Alcione e Elsa Soares (Brasil) e Mimi Lorca (França).

Natural do Bengo, Barceló de Carvalho cresceu em Luanda, em bairros como os Coqueiros, Ingombota, Rangel e Marçal.
Desde pequeno viveu num ambiente intimista de preservação das músicas e tradições angolanas.

O gosto pela música começou com as turmas dos bairros, em especial no Marçal, onde fundou o grupo Kissueia.
Em 1972, na Holanda, lançou o primeiro álbum “Angola 72”, no qual canta a revolução e o amor à pátria.

Um ano depois actuou pela primeira vez nos Estados Unidos, num espectáculo de homenagem à cultura lusófona.
É também o primeiro africano “Disco de Ouro” e “Platina”, em Portugal.

Actualmente tem mais de 300 composições, 32 álbuns, mais de 60 videoclipes e sete bandas sonoras de filmes.

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