Conheça o Dr. Oluyinka Olutoye

Janilson Duarte
3 Min Read

O Dr. Oluyinka Olutoye é um brilhante médico Nigeriano, licenciado pela Universidade de Obafemi Awolowo, Ile Ife, Estado Osun, sudoeste da Nigéria. Co-liderou uma equipa de 21 médicos para realizar uma das cirurgias mais delicadas feitas no mundo. Ele removeu um bebé do útero da mãe com 23 semanas de idade, operando-o com sucesso (removeu um tumor) e devolvendo-o  ao útero materno. A mãe fez o parto naturalmente, a tempo, às 36 semanas.

Tudo começou em Outubro de 2015, quando Margaret Boemer, uma mulher Norte-Americana, descobriu que estava grávida de gémeos. Ela sofreu um aborto espontâneo, mas um dos bebés sobreviveu. Com dez semanas de gestação, ela e o marido descobriram que teriam uma menina, que se chamaria Lynlee Boemer.

Porém, através de uma ecografia foi descoberto, ainda na barriga da mãe, que Lynlee tinha um teratoma sacrococcígeo a crescer na sua coluna, na região do cóccix. Esse tipo de tumor é o mais comum de ser encontrado em bebés, mas ainda assim é bastante raro, ocorrendo numa 1 em cada 35 mil gestações. A sua causa é desconhecida e é quatro vezes mais comum em meninas do que em meninos.

O tumor quase tirou a vida de Lynlee, elevando o seu risco de ter uma falência cardíaca.

“O médico disse que era sério, porque o tumor já podia ser visto com apenas 16 semanas de gestação”, disse Margaret. “Como era muito grande, fomos aconselhados a abortar.”

Pesquisando sobre esse problema, o casal descobriu uma alternativa: fazer uma cirurgia fetal. A bebé seria retirada do útero para ter a maior parte do tumor removida. Lynlee seria então colocada de volta. Margaret conta que havia quatro hospitais nos Estados Unidos capazes de realizar o procedimento. Um deles era o Hospital Infantil do Texas, Estado onde a família vive.

Foi ali que o casal se encontrou pela primeira vez com Oluyinka Olutoye, especializado em cirurgia fetal. Passadas 20 semanas de gestação, o tumor tinha 8 cm, quase o mesmo tamanho da própria Lynlee. “Esse tipo de procedimento é sempre arriscado, porque  operam-se duas pessoas ao mesmo tempo e pode perder-se ambas”, disse Olutoye. A chances de Lynlee sobreviver eram de 50%.

Porém, Dr. Olutoye e sua equipa removeram o tumor de forma brilhante e devolveram o feto de 23 semanas ao útero da mãe, permitindo assim ao bebé nascer saudável e de forma natural depois das 36 semanas.

Isto ckmprova mais uma vez que África está carregada de mentes brilhantes e capacitadas.

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