Saiba os fundamentos para esse pequeno ritual e entenda como utilizar essa prática com consciência.
Com certeza muita gente já deve ter recebido ensinamentos da avó ou de um outro familiar sobre alguns costumes de diários de protecção; e tapar o umbigo provavelmente foi um deles.
O assunto passou a ser bastante comentado quando Jade Picon (uma das participantes do BBB 22), apareceu na piscina com o umbigo coberto. A influenciadora digital entrou no BBB 22 e tornou-se um dos assuntos mais falados. Tudo o que ela faz torna-se notícia, inclusive o acto de tapar o umbigo. Mas afinal, por que é que ela faz isso?
Questionada por outros brothers, ela explicou que a medida é uma protecção contra a energia negativa.
Tapar o umbigo, um acto simbólico.
O hábito parte desde o período Paleolítico e Neolítico quando, em algumas civilizações, as mulheres reuniam-se para trocar saberes, compartilhar as suas experiências e ensinar e aprender formas de auto cuidado e protecção. Uma delas era o cinturão lunar, que era uma faixa de tricô ou algodão que tapava o umbigo das mulheres para fechar o corpo de energias externas, trazendo plassim protecção. “Era usado principalmente no ciclo menstrual, que é quando estamos mais susceptíveis às energias externas”.
Essa prática vai além de qualquer crença religiosa. “É uma técnica de protecção e auto-cuidado. Apesar de compartilharmos esse e outros saberes, é um movimento filosófico e espiritual de despertar e reconexão das mulheres, a prática não é directamente associada a nenhuma linha de fé específica ou comprovada cientificamente”.
“O chakra do umbigo é o que nos conecta com o mundo exterior, também um portal de trocas de energia, e por lá, principalmente, é onde trocamos energia com as pessoas ou ambientes”.
No entanto, não se pode deixá-lo sempre tapado. Isso porque muitos dias com umbigo fechado pode abrir espaço para que outros chakras se desarmonizem, o que atrapalha a protecção inicial e transforma-a num problema.
Esses saberes foram sendo passados de geração em geração, então homens e mulheres puderam ter acesso a essas ferramentas.
Comentários recentes