De prisão a museu, conheça a “Robben Island”

Janilson Duarte
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Robben Island, a prisão onde foi encarcerado Nelson Mandela – ex-presidente da África do Sul e figura mundial – por 18 anos, tornou-se em 1997 num museu. Localizada na ilha Robben,  descoberta em 1488 pelo navegador Português Bartolomeu Dias, na entrada da Baía da Mesa, África do Sul.

A ilha foi ocupada primeiro pelos Khoekhoe, os quais foram feitos prisioneiros pelos Europeus, na mesma ilha, em 1591. De seguida, a ilha foi ocupada pelos Holandeses, isso em 1652. Foi em 1658 que teve o seu primeiro prisioneiro político, Austshumato, chefe dos Khoekhoe Gorinhaikonas, que trabalhou como intérprete para os Europeus na actual Cidade do Cabo, em 1652.

Anos depois, a ilha passou a ser usada para serviços prisionais onde ficavam os assassinos, ladrões e políticos e também para alojar de pessoas desabrigadas, doentes mentais, prostitutas e leprosos. Mais tarde, tornou-se uma base militar, mas em 1961 passou a ser uma prisão de segurança máxima e foi aí que Nelson Mandela esteve, de 1962 a Fevereiro de 1990.

Em 1996, Robben Island foi fechada e em 1997, a Ilha Robben passou a ser considerada Monumento Nacional e em 1999 foi declarada num Património da Humanidade.

Robben Island não só acarreta um valor histórico como também retrata o desenvolvimento da humanidade.

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