O que precisa de saber sobre transtorno alimentar

Janilson Duarte
2 Min Read

Transtornos alimentares são comportamentos alimentares geralmente associados a algum desconforto relacionado com o próprio corpo e um desejo excessivo de comer e ao mesmo tempo um grande incômodo gerado pelo possível ou real aumento de peso.

Os transtornos alimentares em geral vão de padrões onde a pessoa fica horas sem ingerir alimentos nenhuns àqueles onde consome alimentos de forma excessiva, o correspondente ao dobro do que a pessoa comeria num espaço de tempo de duas horas.

Trata-se de pessoas que têm uma alteração da imagem corporal e que tendem a olhar-se no espelho e julgam estar mais gordas ou menos gordas. A pessoa que sofre de transtorno alimentar geralmente possui baixa auto-estima.

Os comportamentos bastante comuns de pessoas que sofrem de transtorno alimentar são o uso de compensadores, produtos inibidores de apetite ou que provocam diarréias ou estimulam vômitos.

Entenda que não se trata de pessoas com problemas de peso ou que demonstram um incômodo ligeiro com alguma gordura no corpo, pelo contrário: o transtorno alimentar é uma série de sintomas que caracterizam uma maneira disfuncional de como a pessoa lida com o seu corpo, a sua identidade e com os alimentos que consome.

Pessoas que sofrem desta patologia passam por consequências físicas e psicológicas da mesma.

Principais consequências físicas:

Dores no estômago

Esofagite

Gastrite

Úlceras

Arritmia cardíaca

Desequilíbrio electrolítico

Desnutrição

Falta ou excesso de nutrientes que podem provocar o mau funcionamento dos órgãos em geral

Problemas ósseos (como a osteogenia) 

Principais consequências psicológicas:

Baixa auto-estima

Auto-cobrança excessiva

Isolamento social

Quadros depressivos

Ansiedade

Comportamentos obsessivos ou compulsivos

Se não tratado, o transtorno alimentar, assim como qualquer doença,  pode levar à morte.

Normalmente trabalham com estes pacientes profissionais interdisciplinares ou em geral equipas compostas por médicos clínicos e nutricionistas.

Para pacientes com transtornos alimentares graves, outras especialidades médicas como psiquiatria, gastroenterologia, dermatologia e outros também podem auxiliar na sua recuperação.

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