O auto-preconceito e o preconceito impedem-nos de viver os nossos sonhos e a ser quem realmente somos.

A modelo e cantora norte-americana Marsha Elle nasceu com uma deficiência congénita no fémur, o que a levou a amputar uma das suas pernas, logo após o seu nascimento. Marsha Elle foi vítima de bullying durante a sua infância e apesar de ter começado a a usar uma prótese aos 5 anos, não se sentia confortável com o seu próprio corpo, de tal modo que não usou calções em público até aos 23 anos de idade.
“Eu vestia roupas folgadas para esconder a minha perna e evitar comentários e olhares maldosos”, disse Marsha Elle, numa das suas entrevistas.
Marsha Elle começou o curso da sua vida aos 16 anos de idade, quando aprendeu a aceitar a sua prótese, isso através do acampamento exclusivo para pessoas amputadas; e desde aquele momento, a sua vida já não foi a mesma.
“Foi incrível. Pela primeira vez eu não me sentia sozinha. Desde então, eu jurei aceitar o meu corpo e ajudar os outros a fazerem o mesmo”, disse, emocionada, numa fase em que percebeu que a sua história inspirava não somente pessoas portadoras da mesma deficiência, como também as que não possuíam deficiência alguma, mas vítimas de preconceitos.
Em 2017, Marsha surpreendeu-se com as energias positivas que recebeu dos internautas, após ter postado uma foto onde apareceu vestida de body.
Actualmente, Marsha Elle é cantora e modelo: não só venceu o auto-preconceito, o preconceito e a falta autoestima, como também se tornou uma influencer e palestrante motivacional, na luta contra o preconceito.



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