Colocando a sua imagem à venda numa montra, quanto pagaria por ela?

Janilson Duarte
3 Min Read
Portrait young African american woman shopping for clothes

Os seres humanos são extremamente visuais e não lhes foi dada, infelizmente, a capacidade de ver o intelecto – e por essa razão, julgam-se constantemente pela aparência que cada um projecta de si na sociedade.

Voltando à pergunta inicial, sobre quanto pagaria pela sua imagem se ela fosse um produto na montra: com base no conhecimento que tem de si mesmo e no estilo que adoptou, a sua resposta poderá variar entre: 

“Não compraria”; “compraria com desconto”; “levaria se fosse grátis”; e “até compraria e ainda daria gorjeta ao vendedor”.

Pode parecer piada, mas não é, a importância de saber se compraria ou não a imagem que projecta diariamente vai ajudá-lo a redefinir o seu conceito de identidade (a nível espiritual, emocional, psicológico e físico) e com ela saberá construir uma imagem que esteja alinhada com a sua personalidade e com os seus objectivos, para que reflita polidez e elegância e seja estratégica e distinta, tanto a nível pessoal como profissional. 

A roupa é civilização, é também o reflexo do que somos e é o que nos  diferencia dos animais.

E como instrumento de externalização de uma imagem, a roupa deve ser escolhida com rigor, seriedade e com responsabilidade, uma vez que ela carrega a essência do que nos é característico e sobre ela recai o peso da avaliação que fazem de nós na sociedade (boa ou má), dependendo do que vestimos e de como nos vestimos.

A imagem (aparência, comunicação, comportamento) que o indivíduo projecta de si mesmo deve criar uma ligação psicoemocional e conter informações da sua relação com o meio em que está inserido. Deve também facilitar a sua identificação por meio do estilo e ainda revelar a sua autoconfiança, autovalor e se está seguro em relação ao que vestiu.

A importância da roupa não está no preço, na marca, nem onde foi comprada, mas sim em perceber a razão pela qual se veste e como pode usá-la a seu favor, para se comunicar com assertividade, criando uma imagem única, coerente e que traduza a mensagem que deseja passar.

Construir uma imagem  ímpar (pessoal e profissional) é demonstrar brio, autovalor e estilo, ou seja, é criar a oportunidade de ser visto e conhecido por meio da imagem que apresenta socialmente.

Eu sempre digo: “um homem quando se veste, deve parecer um tigre (poderoso e majestoso), uma borboleta (elegante, gentil e distinto) e uma águia (de estilo consistente e visionário)”.

Responda para si mesmo: “Quanto vale a imagem que tem projectado na sociedade?”

A minha dica: não “subvalorize” a aparência que projecta de si mesmo, assim evitará que a roupa o envergonhe.

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