Entre os muitos mistérios que a humanidade ainda esconde está o do orgasmo feminino. Mas este mistério ganha dimensões ainda maiores se formos para o Ruanda, um país onde o orgasmo feminino é sagrado – fazer com que a mulher alcance a Kunyala é primordial.

Para sermos exactos, kunyala é a capacidade das mulheres ruandesas de expelir grandes quantidades de líquido, como a “corrente de um rio”, isto é, mais de 3 litros!
As mulheres iniciam o processo desde muito cedo, aos 8 anos, através de um ritual chamado Gukuna. O mesmo consiste basicamente em alongar os lábios da vagina, um aspecto fundamental para poder ejacular abundantemente no futuro.
Segundo reza a lenda, existiu uma Rainha que ejaculou para criar o Lago Kivu, um dos maiores do continente africano e que banha aquele país.
A história foi retratada em um documentário em 2016, pelo director de documentários Oliver Jourdain, que explora a cultura do prazer e do dever que informa os relacionamentos e a vida em Ruanda.
“Se ao fazer amor um homem não fizer aquela água brotar (referindo-se do orgasmo), ele ficará frustrado e a mulher ofendida”, diz uma jovem no filme. “É cultural. Todas as mulheres têm orgasmos.”
O orgasmo é a conclusão do ciclo de resposta sexual que corresponde ao maior prazer, o ponto culminante de uma relação sexual.
Existe naquela região do Ruanda uma figura popularmente conhecida, cuja tarefa consiste em incentivar e ensinar técnicas que estimulam e provocam a ejaculação feminina.
Comentários recentes