As cicatrizes são como um mapa, no corpo, da vida que a pessoa viveu. Especialmente se essa vida for cheia de aventuras.

As cicatrizes são formadas devido a lesões que a pele sofre, dependendo da profundidade da lesão. Se uma lesão for superficial ou pequena, é raro surgirem cicatrizes. No entanto, se uma grande extensão de pele for afectada, ou se a lesão chegar às camadas mais profundas da pele, poderão surgir cicatrizes nitidamente visíveis, que podem trazer limitações às actividades da vida diária e alterações a nível estético.
Quando a pele sangra, fica fácil identificar a ferida: o corte, arranhão ou ralado é tratado e – dependendo da gravidade – deixa uma cicatriz, sinal do que aconteceu ali.
As cicatrizes da alma quase ninguém vê, mas o que importa neste artigo são as cicatrizes físicas, que estão mais expostas e prontas para serem reveladas.
Tipos de cicatrizes:
Cicatrizes Atróficas
Este tipo de cicatriz é dos mais comuns e são dependentes de factores genéticos. Surgem devido à perda da estrutura responsável por dar suporte e firmeza à pele, como o músculo ou camada adiposa e apresentam um relevo na pele.
Queloides
São cicatrizes que não param de crescer, que vão além dos limites iniciais da própria lesão. Este crescimento anormal e desorganizado deve-se ao facto de o corpo estar constantemente a produzir neocolagénio (colagénio novo). As cicatrizes queloides geralmente estão relacionadas com factores genéticos.
Cicatrizes Hipertróficas
Estas cicatrizes surgem quando o corpo produz colagénio em quantidades anormais, fazendo com que a cicatriz fique com uma textura mais elevada em relação à pele circundante, mas ainda assim, dentro dos limites da lesão.
Cicatrizes Normotróficas
Ocorrem quando a pele no local da lesão fica com aspecto e consistência muito semelhantes ao que eram antes do trauma.
Com o avanço das novas tecnologias, começaram a surgir vários tratamentos para melhorar o aspecto da cicatriz, mas o melhor resultado geralmente é possível quando o tratamento começa de forma precoce.
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