É considerado um dos melhores do mundo
A flutuar nas águas do sudeste asiático encontra-se um dos países mais jovens do mundo: Timor-Leste. Apesar de ter sido proclamado como uma República Democrática, este país continua a conviver com uma espécie de legado monárquico.

O café de Timor-Leste é conhecido por ser híbrido, resultado do cruzamento natural de duas espécies distintas. Devido ao cruzamento botânico, improvável e completamente espontâneo, a reputação do café timorense, que mescla os cromossomas de duas plantas distintas: uma com 22 (robusta) e outra com 44 (arábica), é perpétua. Esta, além de ter um valor histórico, é única no mundo.
Cobiçado mundialmente, este elixir conta com mais de um século de existência e ainda hoje é encarado como a maior fonte de rendimento económicoe o principal produto exportado. Todas as actividades agrícolas em Timor-Leste assentam numa estrutura familiar. As plantações de café não são a excepção. Nascem nas encostas das montanhas timorenses, com a ajuda das técnicas rudimentares e das mãos dos agricultores.
As pequenas monoculturas tornam o negócio sustentável. Não se pratica a lógica de produção massificada e o recurso à maquinaria é baixo. Processa-se a maior parte do café de forma húmida: escolhem-se os grãos a dedo e remove-se a polpa; depois, estes são mergulhados em água (durante um período de 20 a 30 horas), passando, posteriormente, por um processo de secagem natural (ao sol) ou artificial (no lume). Este processo de “café lavado” torna os grãos mais limpos, conferindo-lhes um melhor aspecto e uma qualidade quase que exclusiva.

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