A Organização da Mulher Angolana (OMA) pretende contribuir na promoção de um maior diálogo e melhor aproximação entre os fazedores de kuduro e instituições que têm a missão de regular, orientar e proteger os artistas, para usufruírem dos seus direitos e conhecerem a legislação regente do país.

Por esta razão, no passado Sábado (25.11), teve um encontro com fazedores do estilo kuduro, no qual a secretária-geral, Joana Tómas, apelou aos kuduristas para pautarem por uma boa conduta e apostarem em acções que contribuam para o bem-estar das comunidades.
“Tenho visto, com muita tristeza, o denegrir desta classe e a má conduta de alguns que se consideram músicos desse estilo. Um kudurista de verdade deve valorizar a sua arte e estilo, influenciando positivamente na sociedade”, afirmou.

Joana Tomás falava durante o encontro com os kuduristas sobre a análise e discussão do contributo dessa classe musical e a influência que exercem na sociedade. Sublinhou ainda a necessidade de os músicos produzirem temas cujas letras incentivem a juventude a manter uma boa postura, preservando a sua identidade.

Adiantou que o encontro de auscultação serviu também para a recolha de contributos que possam ajudar futuramente a fazer uma advocacia para o desenvolvimento das estratégias e políticas de inclusão cultural que incentivem e valorizem os talentos.
É também um objectivo contribuir para a promoção e valorização da figura feminina na sociedade, sobretudo no sector da cultura. Para Joana Tomás, a juventude, ao procurar a autoafirmação e a conquista de espaço para mostrar o quanto vale e projectar o futuro, deve fazê-lo de forma saudável e amigável.







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