Após mais de 14 anos de carreira, Guilherme Mampuya terá o seu próprio museu

Ndongala Denda
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Tendo em conta o encerramento mundial das galerias devido à Covid-19, muitos artistas plásticos têm procurado formas de não deixar a arte morrer, através criações de exposições virtuais, como o caso do Museu da Covid.

Em exclusivo à Chocolate, o consagrado artista plástico Guilherme Mampuya contou que durante a quarentena conseguiu levar a sua arte a muitas residências, e de tanto trabalho nem reparou o tempo a passar.

As pessoas notaram que as paredes estavam vazias, por isso não senti o peso da quarentena e não consegui ter repouso, foi muito positivo. Tenho a sorte de ter um leque de clientes bastante diversificado, ser bastante conhecido e por isso, neste tempo não parei, porque havia sempre encomendas com as publicações que fazia nas minhas redes sociais e colocava-me à tona”, partilhou.

O grande vencedor do prémio de pintura “EnsArte” em 2008 contou que ainda não recebeu um convite para uma exposição virtual mas considera uma boa e inovadora iniciativa. “Se calhar nos próximos dias penso nisso”, garantiu o assessor jurídico.

O artista de 45 anos de idade já deu início à construção do seu próprio museu.

Comecei a construir a minha galeria nesta fase, já dei início ao alicerce e teremos o Museu Colecção Guilherme Mampuya, se tudo correr bem apresento em um mês”, prosseguindo: “Já estou nisso há mais de 14 anos, tenho muita arte minha compilada e dos amigos então, a casa está bastante cheia com quadros em tudo que é canto, daí querer dar continuidade à galeria Guilherme Mampuya”, disse.

Mampuya prevê unir na galeria do Zango zero as obras emprestadas de Viteix, Tangu, Malangatana e outros nomes sonantes das artes de Angola e África.

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