No top leitura de hoje vamos falar sobre “O Morro dos Ventos Uivantes”. É uma história gótica que fala sobre obsessão, vingança e assombração, simplesmente perfeita para quem é apaixonado por suspense. Emily Brontë criou um mundo próprio, perpassado pelo sobrenatural, para escrever uma das mais trágicas – e igualmente românticas – histórias da literatura inglesa.

A autora, Emily Brontë, ao morrer de tuberculose aos trinta anos, havia lançado
– um ano antes – um único romance: O Morro dos Ventos Uivantes. Publicado em
Dezembro de 1847 sob o pseudónimo de Ellis Bell, o livro chocou os leitores da
época, uma vez que, para contar a história de amor entre Catherine e
Heathcliff, a jovem autora expôs os sentimentos e a alma dos personagens de uma
maneira pouco comum, ao mostrar suas falhas de carácter e ao revelar o abismo
social que separava os dois irmãos de criação, mantendo, assim, a tensão ao
longo de todo o romance.

A trama ganha contornos sombrios quando Lockwood, o novo inquilino da Granja da
Cruz do Tordo, faz uma visita ao seu senhorio, Heathcliff, proprietário do
Morro dos Ventos Uivantes, e durante um terrível nevão precisa de abrigar-se na
casa. A partir dessa noite nada convencional, revela-se a história da paixão
entre Heathcliff e Catherine.
Como outros clássicos da literatura, o romance é conhecido principalmente pelas adaptações para o cinema, como o filme de 1939 com Lawrence Olivier, Merle Oberon e David Niven e a versão moderna, de 1970, a cores, com o Timothy Dalton, actor que depois faria o papel do James Bond.

O livro, ao narrar um drama com personagens cruéis e vingativo, desafiava os conceitos de moral da Inglaterra vitoriana. Daí a necessidade da autora usar um pseudónimo. O livro foi editado por sua irmã, Charlotte, também uma escritora famosa, autora do clássico “Jane Eyre”.
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