Top Leitura: “O Alquimista”, uma mágica história para se inspirar

Janilson Duarte
4 Min Read

“O Alquimista” é um best-seller do escritor brasileiro Paulo Coelho, publicado originalmente em 1988, em português. Em Abril de 2017 foi publicado pelo selo Paralela, da editora Companhia das Letras.

A obra é um bestseller internacional, o livro brasileiro mais traduzido do mundo. Segundo a AFP, já vendeu mais de 150 milhões de cópias em 70 idiomas diferentes, tornando-se um dos livros mais vendidos da história e estabelecendo o Guinness World Record para a maioria dos livros traduzidos por um autor vivo.

Romance alegórico, O Alquimista segue um jovem pastor andaluz chamado Santiago, na sua viagem ao Egipto, depois de ter um sonho recorrente de encontrar um tesouro lá.

Acreditando que um sonho recorrente fosse profético, ele decide viajar para uma adivinha cigana numa cidade próxima para descobrir o seu significado. A mulher interpreta o sonho como uma profecia dizendo ao menino que há um tesouro nas pirâmides no Egipto.

Ao longo do caminho, o menino encontra um inglês que veio em busca de um Alquimista e continua as suas viagens com ele. Eles viajam pelo Saara e durante a sua viagem, Santiago encontra e apaixona-se por uma bela mulher árabe chamada Fátima, que reside com o seu clã perto de um oásis.

O livro foi inspirado na antiga lenda britânica “O Mascate de Swaffham”, segundo reza a história. O tema principal do livro é encontrar o próprio destino. Segundo The New York Times, O Alquimista é “mais auto-ajuda do que a literatura”. Um velho rei diz a Santiago que “quando você realmente quer que algo aconteça, todo o universo conspirará para que o seu desejo se torne realidade”. Esse é o cerne da filosofia do romance e um motivo que se repete em todo o texto de Coelho no mesmo.

O Alquimista foi lançado pela primeira vez por uma obscura editora brasileira. Apesar de ter vendido “bem”, o editor do livro disse a Coelho que nunca iria vender, e que “ele poderia ganhar mais dinheiro na bolsa”. Precisando “curar” a si mesmo desse revés, Coelho partiu para deixar o Rio de Janeiro com a sua esposa e passou 40 dias no deserto de Mojave. Voltando da excursão, Coelho decidiu que ele tinha de continuar a lutar. O escritor estava “tão convencido de que era um grande livro que [ele] começou a bater às portas”.

Além do idioma original, o português, as línguas em que o livro foi publicado foram: africâner, albanês, amárico, árabe, arménio, azerbaijano, basco, bengali, bósnio, búlgaro, catalão, chinês, croata, checo, dinamarquês, holandês, inglês, esperanto, estoniano, finlandês, francês , galego, georgiano, grego, gujarati, hebraico, hindi, húngaro, islandês, indonésio, irlandês, italiano, japonês, klingon, canaresa, coreano, curdo, letão, lituano, macedónio, malaio, malaiala, maltês, marata, mongol, nepalês, norueguês, persa, polaco, português, punjabi, quechuá, romeno, russo, sérvio, cingalês, eslovaco, esloveno, espanhol, sueco, tagalo, tâmil, telugo, tailandês, turco, ucraniano, urdu, vietnamita e xossa.

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