Você sabia que apesar do Semba fazer parte da nossa cultura, muitos desconhecem factos sobre o seu surgimento ou valor cultural?

O Semba é um género musical ou de dança desenvolvido nos anos 50 em Angola, na língua nacional (Kimbundo) significa “Ubingada”, mas ainda assim ela carrega vários significados como: batuque, chula, dança de roda, maxixe, lundu, batucada e partido alto, etc.
O Semba é cultura, é aquilo que nós somos e nos caracteriza. A dança desde sempre foi uma manifestação de vários sentimentos por meio de diversos movimentos ritmados carregados de expressão, ela pode transmitir de tudo um pouco e contagiar aqueles que a acompanham.
Ele é representado por um homem e uma mulher, ele sobrepondo uma mão na cintura da senhora puxando-a para si, provocando um choque entre os dois.
O “Pé de Semba” é a marca Angolana dançada em pares, com passadas diferentes, depende muito do improviso daqueles que o dançam, nunca falta num evento, sejam eles festas, bares, discotecas, convívios, etc.
Com o passar do tempo, a dança e a sonoridade do estilo passaram por algumas alterações, sendo um trabalho árduo a fusão e transposição dos instrumentos musicais, mormente da guitarra.
Há quem defenda que a estrutura mais antiga do Semba se situa na Masemba (Umbigada), uma dança Angolana do interior ou que tenha sido conduzida pelos escravos durante o século XVI (16) para se fixar no Brasil e nas Caraíbas.
Hoje, o Semba cresceu e tomou lugar em vários continentes, inspirou até outros estilos de dança como o samba Brasileiro, a Kizomba e até mesmo o Kuduro (estilos Angolanos). Agora, vai um pé de dança?
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