No uso moderno, hijab refere-se às coberturas de cabeça usadas por mulheres muçulmanas. Essas coberturas podem vir de várias formas, mas o hijab geralmente refere-se especificamente a um pano enrolado na cabeça e no pescoço, que cobre o cabelo, mas deixa o rosto visível.

O termo hijab foi originalmente usado para se referir a uma divisória, uma cortina, ou para as regras islâmicas de modéstia e vestimenta para mulheres. Este é o uso nos versos do Alcorão, nos quais o termo hijab se refere a uma cortina que separa os visitantes da casa principal de Maomé dos alojamentos residenciais das suas esposas.
Isso levou alguns a afirmar que o mandato do Alcorão se aplicava apenas às esposas de Muhammad, e não a todas as mulheres. Outra interpretação remete ao afastamento das mulheres dos homens na esfera pública e também pode referir-se ao “véu que separa o homem, ou o mundo, de Deus”.
O Alcorão instrui mulheres e homens muçulmanos a vestir-se modestamente e para alguns, o hijab é usado por meninas e mulheres muçulmanas para manter a modéstia e a privacidade de homens não familiares.
De acordo com a Enciclopédia do Islão e do mundo Muçulmano, a modéstia diz respeito ao “olhar, andar, vestuário e genitália” de homens e mulheres. Alguns sistemas legais islâmicos definem esse tipo de roupa modesta como cobrindo tudo, excepto o rosto e as mãos.
Essas directrizes são encontradas em textos de hadith e fiqh, desenvolvidos após a revelação do Alcorão. Alguns acreditam que estes são derivados dos versos (ayahs) em referência ao hijab no Alcorão; outros acreditam que o Alcorão não exige que as mulheres o usem.
Actualmente, é exigido por lei às mulheres no Irão, Afeganistão e na província Indonésia de Aceh. Outros países, tanto na Europa como mundo Muçulmano, aprovaram leis que proíbem alguns ou todos os tipos de hijab em público ou em certos tipos de locais. Mulheres em diferentes partes do mundo também sofreram pressão para usar ou não um hijab.
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