A tribo Dani, também conhecida por Ndanis, está localizada no Planalto Central do Oeste da Nova Guiné, na província de Papua, no Vale de Baliem, na Indonésia. Ela foi descoberta em 1938 e tornou-se bastante popular não somente por ser uma das mais populosas da região da planície e até mesmo do seu país, mas pelos seus hábitos e pela sua cultura que tem despertado a curiosidade de vários turistas.

Esta tribo, apesar de ser composta principalmente por fazendeiros e caçadores, similar a outros povos ( mesma cultura, hábitos e rituais), apresenta ou possui características peculiares, como o antigo ritual de amputação de dedos em algumas ocasiões, como:
Casamento
O homem da tribo Dani tinha de cortar o dedo da mão direita e apresentá-lo à noiva como dote para ela e se por ventura quisesse divorciar-se da sua amada, deveria cortar dois dedos da sua mão esquerda. Porém, caso o esposo morresse, a esposa deveria cortar os dez dedos das suas mãos como sinal da sua fidelidade a ele e não deveria casar-se outra vez.
Funeral
Para celebrar a morte ou sofrimento, os integrantes da tribo (homens e mulheres) cortavam os próprios dedos ou a orelha; e ao invés de enterrar, cozinhavam os corpos dos seus ancestrais e conservavam através da mumificação por 250 anos. Um processo no qual, segundo a tradição, o corpo era untado todos os dias com bálsamo feito com gordura de porco e acendia-se uma fogueira que ardia por até seis horas.
Esta tribo também tinha outras maneiras ou formas de expressar a dor das suas perdas, como espalhar cinzas ou argilas no corpo todo e ficar por algum tempo sem tomar banho.
Para a tribo Dani, os dedos representam harmonia, união e força, bem como trabalham juntos para realizar tarefas, semelhante a uma família. Nos dias actuais, a tribo Dani ainda guarda algumas múmias como símbolo de respeito e valorização dos seus antepassados.





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