Em Inglaterra, dê um salto à famosa torre de Londres

Janilson Duarte
3 Min Read

Principal cidade da Inglaterra, Londres é um dos pontos turísticos mais visitados do globo terrestre. Além de possuir uma arquitectura notável, também é dona do metro mais antigo do mundo e inspiração para escritores e artistas de todas as gerações.

A Torre de Londres não é apenas o conjunto de edifícios históricos mais importantes de Inglaterra, é uma das mais visitadas atracções turísticas do país e acontecem tours diários para que as pessoas a visitem. Na sua longa história, este notável Património Mundial da UNESCO serviu como uma fortaleza e como um palácio real e mais celebremente como prisão e local de execução dos inimigos da coroa.

A Torre tem sido um ponto turístico desde pelo menos o reinado de Isabel I, altura em que era um dos locais de Londres sobre os quais os visitantes frequentemente escreviam.

As suas atracções mais populares eram o Menagerie Real e a sua exibição de armaduras. As Jóias da Coroa também ganharam grande atenção, estando em exibição no castelo desde 1669.

A Torre ganhou cada vez mais popularidade com os turistas ao longo do século XIX, apesar do Duque de Wellington ter sido contra a abertura para visitantes.

O número de pessoas ficou tão alto que uma bilheteria teve de ser construída em 1851. Ao final do século, mais de quinhentos mil visitantes passavam pelo castelo anualmente.

Os edifícios palacianos foram lentamente adaptados ao longo dos séculos XVIII e XIX para outros usos, enquanto outros foram demolidos. Apenas as torres de Wakefield e São Tomás sobreviveram. O interesse no passado medieval inglês cresceu consideravelmente no século XVIII.

Um dos efeitos foi o surgimento da arquitectura neogótica. Na arquitectura da Torre, isso foi manifestado quando o Novo Arsenal Equestre foi erguido em 1825 na parte sul da Torre Branca. Ele continha elementos neogóticos como as ameias.

A Torre de Londres é actualmente mantida de forma independente pela entidade filantrópica Historic Royal Palaces, que não recebe nenhum financiamento do governo britânico ou da Coroa.

O castelo foi adicionado em 1988 à lista de Patrimónios Mundiais da UNESCO, em reconhecimento à sua importância e para ajudá-lo a ser preservado.

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