O Vale dos Reis causa uma óptima impressão, especialmente quando pensamos na idade deste lugar e no que as pessoas naquela época eram capazes de alcançar sem inovações técnicas modernas.
O vale localiza-se na margem Oeste do Rio Nilo, oposto a Tebas, no centro da sua Necrópole e contém os restos mortais dos reis que governaram o Egipto durante as dinastias XVIII e XIX.
Os reis dos faraós escolheram este lugar para ser a fase de transição para a vida após a morte e a transição para a vida eterna com base na crença religiosa que consiste em passar do continente oriental do Nilo para o continente ocidental – um indício da transição de uma vida para a outra.
O Vale dos Reis abriga muitos grandes reis como O grande Rei Ramsés II, o jovem Rei Tutancamon, Ramsés VI, Rei I, Horemheb e tantos outros.
É difícil não se impressionar com as passagens de sepulturas ainda existentes e repletas de ilustrações, enigmas e pinturas. O vale em si é tão impercetível que chega a evocar sentimentos contraditórios. Por séculos esteve disponível como um esconderijo para padres, mas os ladrões de túmulos também sabiam onde fazer o seu trabalho, a maioria das 64 sepulturas foram, em parte, saqueadas várias vezes.
Os túmulos localizados no Vale são conjuntos esculpidos na rocha, constituídos por uma série de corredores e salões, por isso precisa de dar alguns passos árduos para navegar em profundidades variadas.
Este é o coração da história do antigo e misterioso Egipto, além de ser foco de explorações arqueológicas desde o final do século XVIII – os seus túmulos continuam a estimular interesse e pesquisas.
Ao entrar neste lugar verá com os seus próprios olhos o acabamento, as cores vivas e as inscrições submersas nas paredes que dizem muito da grandeza dos ancestrais dos faraós.
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