Já perguntou qual será o futuro do consumo no mundo pós-COVID? Se ele será voltado para a sustentabilidade e para os básicos. Confira os detalhes dessas previsões e descubra como a pandemia está a mudar a maneira de analisar tendências:

Peças simples, fim da sazonalidade e menos “tendências rápidas” são algumas apostas para os próximos anos. Sem os dados dos clientes, as marcas estão a confiar mais nos analistas de tendências. Estes, por sua vez, aconselham a investir em sustentabilidade e itens mais básicos e duráveis.
Hoje em dia, a previsão de tendências geralmente é criada num conjunto com os dados de uma marca sobre compras, inventário e rastreamento de media social.

No entanto, as marcas de moda estão em crise. Com falta de informações devido à redução de actividade dos clientes, empresas se vêem inclinadas a confiar nas orientações e previsões dos especialistas.
Para as grandes empresas, isso significa actualizações mais regulares. Videoconferências detalhadas com os clientes servem para aconselhá-los sobre como será o pós-Covid-19 (e o que vem antes disso).
Tendências de consumo – Destaques para o futuro:

• Os analistas de tendências contam que estão a tornar- se uma fonte de informações cada vez mais importantes para as marcas, à medida que os dados de compra diminuem devido ao isolamento social.
• Além disso, os analistas viram- se forçados a adaptar- se ao cancelamento de eventos de designers e semanas de moda, aumentam, assim, seu tempo de contacto com os clientes.
• Por fim, a maioria acredita que o Covid-19 validou suas previsões de que a indústria da moda precisa desacelerar e que as marcas precisam ter mais voz individual.
Os analistas de tendências concordaram que o choque no sistema causado pelo surto de Covid-19 poderia forçar as marcas a reavaliar seus modelos de negócios. Isso porque com cancelamento dos desfiles de moda, as lojas fechadas e um aumento crescente de stock não vendido, algumas marcas podem não ter outra opção a não ser mudar a maneira de operar para sobreviver.
Emily Gordon-Smith, diretora de produtos de consumo da Stylus afirma que “Essa pandemia mostrou que as temporadas de moda são meio sem sentido”. Por esse motivo, ela antecipa uma mudança para abordagens menos focadas em tendências de consumo rápido e colecções não sazonais.
Com isso, as colecções seriam impulsionadas pela visão individual da marca e do estilista. Ela cita a Gucci como um exemplo actual disso. “Existem clientes que estão interessados nessa ideia no momento e que transformam sua própria identidade de marca em algo mais forte e mais individual”.
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