Já se foram os tempos em que se julgava a masculinidade dos homens pelo estilo, padrão e cor das roupas. A moda superou a sua materialidade e desnaturalizou um dos aspectos mais regulares da sociedade: vestir! E a sociedade moderna é terreno fértil para a condição de indivíduo consumidor. Portanto, vivemos num novo mundo organizado em torno de imagens, que transformam radicalmente as nossas experiências de vida, criando novas identidades e múltiplas formas de acção do indivíduo, permitindo agir como actor social.
Sempre associada a manifestações estéticas temporárias, a moda é aliada da efemeridade. No entanto, essa “facilidade de mudar” de que é dotada funciona como um verdadeiro dispositivo social capaz de refletir as muitas facetas do comportamento humano e apontar futuras mudanças. A moda é, então, vista como uma forma de expressão da individualidade e da variedade dos estilos de vida. A moda participa da vida de cada um. Símbolo de expressão social e cultural, a moda assume o seu papel na sociedade contemporânea como forma de igualar ou diferenciar, individualizar ou agregar, unindo e formando grupos.
E por isto tudo que foi dito, trazemos a moda das camisas florais e as famosas cubanas, que são tendências para o clima quente do nosso país, caracterizadas pelo corte recto, abertas, com mangas curtas e encaixe quadrado. Já muitas das nossas figuras públicas aparecem em eventos e nas suas redes sociais com este tipo de “look” que também é conhecido como estilo Pelé, por ser bastante usado na década de 70 pelo astro mundial de futebol.
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