Conceitos de beleza de 3 povos diferentes

Janilson Duarte
3 Min Read

Quantas definições ou categorias devem existir para classificar a verdadeira beleza?

A verdade é que ele pode nem existir, porque esse conceito muda de povo para povo – e até mesmo nações.

Para alguns é lindo ter os cabelos crespos, cacheados, lisos, compridos, curtos, olhos escuros, ou mais claros, pessoas fortes ou mais magras, mais altos, ou baixos, etc.

O conceito de beleza é tão diversificado que em muitos grupos étnicos existe um certo padrão cultural definido para a beleza.

Observe esta diferença:

Na Etiópia, mais precisamente na tribo de Mursi, as mulheres consideradas mais bonitas são as que usam enormes discos de madeira no lábio inferior. O adorno é passado de avó para mãe e de mãe para filha, assim que a jovem completa 15 anos de idade, durante um ritual no qual um corte é feito na região dos lábios e aplicado o disco de madeira.

Já no Myanmar, o povo é conhecido como girafa. Neste país asiático, as mulheres da tribo dos karenis são famosas por alongar o pescoço com anéis de metal. Eles forçam o ombro para baixo e dão a ilusão de que o pescoço é mais comprido. O ritual, que é gradativo e começa aos 5 anos, está a cair em desuso: sem as argolas, os músculos não conseguem mais suportar a cabeça

Boa parte dessas mulheres hoje vive ilegalmente em campos de refugiados na Tailândia, onde actuam como “atracção turística”

Na Mauritânia o padrão de beleza é a obesidade.

Existe uma explicação “sentimental” para isso: quanto maior a mulher, mais espaço ocupa no coração do amado.

Neste país da África Ocidental, alguns quilos a mais são sinal de status para as mulheres. Isso é indicativo de que elas não precisam de trabalhar, porque o marido é rico. Para estarem preparadas, algumas meninas são mandadas aos 5 anos para campos de engorda, onde consomem 16 mil calorias por dia. O menu inclui dois copos de manteiga e 20 litros de leite de camelo!

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