O creme foi desenvolvido pelo médico alemão Augustinus Bader – dirigente da divisão de Tecnologia Celular Aplicada e Investigações com Células-Tronco da Universidade de Leipzig. Com 61 anos, Augustinus Bader era leigo na indústria de cosméticos. Tornou-se uma celebridade quando converteu um gel experimental para curar feridas de diabéticos no mais eficaz creme antienvelhecimento.
Um nome que era desconhecido, tornou-se o mais pesquisado no Google em 2020 em questões relacionadas com os cuidados da pele. Em 2018 transformou o gel cicatrizante experimental num protótipo de creme anti-envelhecimento. E no ano de 2019, foi visto na primeira fila do desfile de Victoria Beckham, ganhando assim lugar na indústria dos cosméticos e tornando-se o queridinho de muitas mulheres, facturando até 60 milhões de euros no ano passado.
“O médico alemão realça que o modo de envelhecer depende 30% dos genes e 70% do que fizermos com eles.”
Os seus produtos contêm uma fórmula chamada TCF8. São vitaminas, aminoácidos e estruturas lipídicas que funcionam como um GPS, transportando nutrientes a zonas específicas do rosto onde há mais danos celulares.
O cientista diz que não é um milagre. Garante que o que importa é reactivar a comunicação entre as células para restaurar a capacidade regenerativa da pele. Os cremes não tem SPF – factor de proteção solar. Bader opõe-se aos filtros solares químicos e não encontrou um que seja suficientemente eficaz para incluí-lo na sua fórmula. Diz que a sua filosofia é o total respeito à fisiologia da pele.
O médico estreou apenas dois produtos para o rosto —The Cream e The Rich Cream e uma filosofia extravagante: “Não é necessário mais”. Nem longos rituais nem rotinas complicadas. E embora a empresa mantenha esse lema e defenda que esses dois produtos bastam, ampliou a gama com bálsamos, contorno de olhos e algum outro artigo para responder à demanda dos seus clientes.
Antes de tudo, Barder teve muito êxito ao lançar o seu creme cicatrizante para diabéticos numa linha cosmética. Após uma conversa com Robert Friedland, o mentor de Steve Jobs, foi convencido a tomar esta decisão pelo potencial revolucionário do creme.
Comentários recentes