Produtor executivo de eventos, Mukano Charles, com mais de 15 anos de carreira em produção de espetáculos, dentre eles o Miss Angola, contou à Revista Chocolate o sucesso daquele que continua a ser um dos maiores concursos de Beleza a nível nacional.
“O Miss Angola Mundo exigiu muita dedicação, muita entrega e conhecimento também”, disse. “Mas acima da dedicação e da entrega, está o conhecimento, pois sem ele não sai um produto perfeito. Nas galas deste tipo de evento, em que procurarmos valorizar e dignificar a imagem de alguém, nós temos de estar focados para que as coisas corram bem a 100%. E se não for a 100%, que corra a 99%”.
Os grandes desafios para a realização deste evento foram os momentos que o país atravessou e a última pandemia da Covid-19.
“Nós tivemos momentos muito exaustivos: perdemos o ex-presidente da república; seguido de umas eleições meio turbulentas – realmente o país não tinha ânimo, não havia muito motivo para sorrir. Perdemos muitos bons patrocinadores, devido a essa situação de turbulência. Mas os poucos que ficaram acreditaram que era possível, mesmo nesta altura, levar a cabo um evento de tal natureza (…) Estas foram algumas das maiores dificuldades, porque trabalhar não me assusta, eu gosto de trabalhar. Então não era o trabalho que me assustava, mas os momentos que passámos”.
Acerca do potencial da nova Miss Angola Mundo, Mukano Charles recordou:
“A Leila Lopes e a Micaela Reis são meus frutos, falo pouco disto, mas a Leila Lopes venceu num concurso que eu organizei no Reino Unido. Já a Micaela Reis, venceu num concurso que eu organizei em Portugal. Elas foram as candidatas que eu trouxe a Luanda para concorrer ao Prémio do Miss Angola”.
Depois disto, tiveram um passaporte directo para os concursos que representaram e tiveram bons lugares. Então eu costumo dizer que o trabalho vem de longe. O trabalho começa no primeiro ponto de partida. E com esta candidata de Benguela, a nova vencedora: eu não costumo comentar no começo”.
Comentários recentes