Para compreender a dieta cetogénica é necessário perceber de que forma o corpo obtém energia para as actividades diárias. Foi dito no passado que a energia era fornecida pela proteína e pela gordura. Hoje, o sistema corporal usa hidrocarbonato (glicose) como resultado da indústria de grãos.
Este tipo de energia pode ser armazenada no fígado — como forma de glicogénio — ou tecido adiposo — gordura — para a utilização corporal ao longo do dia. Porém, o corpo humano requer glicogénio, visto que é um meio simples de converter em glicose. Quando o corpo queima apenas o glicogénio, a gordura permanece no mesmo estado ou, ainda pior, acumula-se.

É aí que entra a dieta cetogénica como uma forma de forçar o nosso corpo a queimar a gordura acumulada ao invés do glicogénio. Assim, este regime consiste em consumir alimentos com alto teor de gordura, média proteína e baixo teor de hidrocarbonatos, a fim de mudar o “combustível” corporal para outros chamados corpos cetónicos.
Quando os níveis de açúcar no sangue estão muito baixos, há uma substituição da glicose por esses corpos cetónicos, que são criados a partir do fígado no metabolismo dos ácidos graxos, para a utilização das células.

Assim, com a aprovação do médico, a única maneira de ganhar mais gordura é consumindo hidrocarbonatos, desconsiderando as pessoas que praticam exercícios com frequência, é claro.
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