Vida activa: um acto individual para um bem colectivo
Dia 6 de Abril é o Dia Mundial da Actividade Física e também o Dia Internacional do Desporto ao serviço do Desenvolvimento e da Paz.
O primeiro é um dia que promove o movimento como um factor protector para a saúde e um meio para uma vida longa e saudável.
Foi promovido por vários anos pela “Agita São Paulo” e consequentemente pela Organização Mundial da Saúde, tendo nascido com o objectivo de conscientizar a população mundial sobre a necessidade de se ser mais activo na vida quotidiana: segundo a OMS, 1 em cada 4 adultos não é suficientemente activo.
Já o Dia Internacional do Desporto ao serviço do Desenvolvimento e da Paz, por outro lado, foi organizado pela ONU para comemorar a inauguração, em 1896, dos primeiros jogos olímpicos da era moderna, em Atenas.

O seu objectivo é aumentar o poder do desporto na promoção de mudanças sociais; aproximar as pessoas e promover uma cultura de paz. De facto, todos os dias, organizações e indivíduos por todo o Mundo usam o desporto como uma ferramenta para melhorar a Educação e a Saúde, promover a inclusão social e a igualdade de género. O Comité Olímpico Internacional aprova esta iniciativa, pois aprimora o papel das organizações desportivas no desenvolvimento social e humano.
Apesar do objetivo de ambos ser um pouco divergente, ambos assentam nos mesmos pilares: a actividade física para um bem maior, seja ele de um ponto de vista mais individual ou colectivo.
Em qualquer idade, a actividade física regular, mesmo que moderada, contribui para melhorar a qualidade de vida, influenciando positivamente o estado de saúde, prazer e satisfação pessoal. A actividade motora não precisa necessariamente de ser intensa: para se ser fisicamente activo, bastam movimentos simples que fazem parte da vida quotidiana, como caminhar, dançar, andar de bicicleta e fazer tarefas domésticas. De facto, a actividade física é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que requer gasto de energia”.
Se começar com uma condição geral de estilo de vida sedentário, não deve desanimar-se: tentando tirar proveito de cada momento do dia, pode começar a ser fisicamente activo e atingir os níveis recomendados com mais facilidade.
Os níveis de actividade física recomendados pela OMS são diferentes de acordo com a idade:
– de 5 a 17 anos: 60 minutos por dia de actividade aeróbica moderada; 2-3 vezes por semana. Também incluem exercícios para melhorar a força e a elasticidade muscular.
– de 18 a 64 anos: 150 minutos por semana de actividade física moderada ou 75 minutos de actividade física vigorosa; exercícios para fortalecer os principais grupos musculares pelo menos 2 vezes por semana. A actividade aeróbica também pode ser realizada em sessões curtas de pelo menos 10 minutos consecutivos.
– mais de 64 anos: para evitar quedas, adicione exercícios de equilíbrio (a serem realizados pelo menos três vezes por semana) ao que é indicado entre 18 e 64 anos. Obviamente, o estilo de vida sedentário deve ser reduzido ao mínimo e deve fazer tudo para usar as escadas, fazer compras a pé e estacionar o carro longe de casa ou do trabalho para se locomover um pouco.
Em suma, seja em pequenas actividades motoras, ou através da prática de um desporto, hoje é o dia do movimento, do verbo “fazer”!
Nem a quarentena o impede de mexer-se, pois há inúmeros programas de exercícios disponíveis na Internet, que além de bastante exequíveis, são gratuitos.
Além de fazer bem ao seu corpo e à sua mente, poderá também aproveitar para conectar-se com tantos outros indivíduos, um pouco por todo o mundo e fazer exercícios em conjunto.
Falamos de uma linguagem universal, baseada em verdades sólidas, como coesão social, integração e mobilidade. Uma forma de comunicação que pratica a igualdade, a paz, a tolerância, o entendimento mútuo e é capaz de superar até as barreiras mais hostis (religiosas, culturais e geográficas)!
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