Mais conhecida como “suor excessivo”, a hiperidrose é a produção excessiva de suor em diversas regiões do corpo.
Essa alteração normalmente começa ainda na infância e afecta principalmente axilas e palmas das mãos e pés, mas pode acontecer em qualquer parte do corpo.
Normalmente não surge apenas quando está muito calor ou depois de ter praticado alguma actividade física, a hiperidrose surge em qualquer momento, influenciada por alterações hormonais e/ou emocionais, como medo, agitação, raiva stress ou insegurança. As pessoas que vivem nesta condição podem suar até mesmo a descansar ou em repouso, uma vez que as glândulas sudoríparas actuam de forma excessiva, acabando por afectar a auto-estima das pessoas em diferentes faixas etárias.
O suor excessivo pode ter causas inexplicáveis, em pessoas saudáveis, mas também pode começar depois de alguma alteração hormonal, problema emocional, traumatismo na medula, genética, menopausa ou em caso de obesidade. Quando o excesso de suor surge depois destes factores, pode ser mais fácil descobrir a causa, e assim direccionar o tratamento.
Algumas situações que pioram o suor excessivo são: calor, comidas apimentadas, ansiedade, febre e a prática de exercícios. Os sinais da hiperidrose são: suor excessivo em diferentes partes do corpo; suar em repouso e em temperaturas mais amenas.
O médico mais indicado é o dermatologista ou o endocrinologista, se as causas forem hormonais. Para impedir a produção excessiva de suor, pode recorrer-se a alguns tratamentos que também podem acabar com o mau cheiro das axilas, como por exemplo:
● Uso de desodorantes anti-transpirantes;
● Palmilhas absorventes para os pés e discos absorventes para as axilas;
● Uso de talco ou amido de milho;
● Remédios como glicopirrolato e oxibutinina;
● Remédios calmantes anti-depressivos;
● Cirurgia para remover as glândulas sudoríparas ou simpatectomia;
● Aplicação de botox nas axilas.
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