O impacto do divórcio para os filhos

Ndongala Denda
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O quanto é que o divórcio afeta os filhos?

O divórcio é o rompimento legal e definitivo na maior parte dos casos de um casamento civil. Este processo pode envolver várias questões legais e sociais tais como, a atribuição da pensão alimentar, regulação do poder paternal, partilha de bens, e regularização da casa de família.

Por falta de entendimento, felicidade e vários outros factores, muitos
casais decidem colocar ponto final à sua união. A verdade é que os filhos devem ser criados pelos pais num ambiente feliz, de amor, paz e harmonia, ainda mais os filhos sendo menores.

A separação afecta o estado psicológico e desenvolvimento das crianças pois, os pequenos criam e vivem conectados ao mundo da imaginação e passam a ver o universo como um lugar menos confiável e mais perigoso. Tudo porque o relacionamento mais próximo que eles conheciam, não foi forte o suficiente para durar uma vida inteira.

Pesquisas mostram ainda que o divórcio tem efeitos consideráveis para os filhos. Os filhos de pais divorciados apresentam uma tendência maior de sentir raiva constante, ansiedade, depressão, perda de interesse e muitos, o abandono escolar. O sistema imunológico fica mais débil, muitos ficam anti sociais, desenvolvem uma baixa autoestima, e têm dificuldade em confiar nas pessoa. Muitos desenvolvem um sentimento de culpa pelo divórcio dos pais.

Muitos terapeutas, psicólogos e sociólogos, afirmam que os filhos de pais separados são propensos a divorciarem-se também, caso se casem, desenvolvem vários problemas relacionados ao seu casamento no futuro. Sendo que muitos sacrificam a própria felicidade por receio de viver a mesma experiência.

Embora seja provado por especialistas que a vida dos filhos é fortemente afectada com a separação dos pais. O impacto causado pode ser muito bem controlado com conversas constantes dos pais com os filhos, mostrando que serão sempre amados pelos dois. Importante realizar actividades recreativas em família, procurar terapia especializada, caso sintam necessidade, e criar ambientes saudáveis onde o pai e mãe estejam presentes na vida social do filho.

Fonte: Bonde Brasil

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