Declarada pela Organização da União Africana há 29 anos, o Dia Internacional da Criança Africana visa chamar a atenção para a realidade de milhares delas no continente, que todos os dias são vítimas de violência, exploração e abuso sexual.

Tudo começou quando as crianças negras da cidade do Soweto saíram à rua para protestar durante duas semanas contra a falta de qualidade no ensino a que tinham acesso, reivindicar o direito de aprender na sua própria língua e não apenas em inglês.
A manifestação que seria pacífica em Joanesburgo, na África do Sul, acabou por ser alvo de repressão policial, resultando em centenas de mortes de crianças e adolescentes principalmente.
Em memória das crianças Africanas mortas a 16 de junho de 1976 e em prol das crianças Africanas do presente e do futuro, instituiu-se o Dia Internacional da Criança Africana, visando ainda a defesa dos direitos dos petizes em África e no mundo.
Na mesma senda, a Organização das Nações Unidas aprovou há 30 anos a lei internacional sobre a Declaração dos Direitos da Criança, para que os mais pequenos tenham uma vida digna e feliz.
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