Em tempos de confinamento social devido ao vírus da Covid-19 que se alastrou pelo mundo, algumas semanas da moda – que atraem os olhares de todo o planeta – foram obrigadas a cancelar os planos de 2020 e grandes marcas rescindiram os seus acordos para apostar em eventos mais minimalistas, por questões de segurança e higiene.
O facto é que promotores de moda, marcas e designers têm repensado o modo de actuar no mercado caso a luta para erradicar a pandemia demore mais tempo, uma vez que os especialistas não têm previsões para o que será da moda após este período, mas é uma certeza que os hábitos e costumes jamais serão os mesmos.
No caso do Moda Luanda, apresentará pela primeira vez um conceito virtual, com fortes medidas de segurança e do mesmo modo, todos os produtores e envolvidos em eventos do género devem adaptar-se obedecendo a determinadas normativas.
Modo de produção
No cômputo geral, são realizadas duas grandes semanas de moda por ano, a de Primavera/Verão e a de Outono/Inverno, o que significa que as marcas têm de produzir colecções inteiramente novas pelo menos quatro vezes por ano.
Mudanças durante a pandemia
Estilistas e fashion designers começaram a repensar a moda, como o criador belga Dries Van Noten, marcas como Thom Browne, Nina Ricci e as lojas de departamento Selfridges e Nordstrom, reuniram-se através do Zoom e emitiram uma carta pedindo que o mercado se alinhasse nesta nova fase e respeitasse as estações, além de fosse mais prudente com as vendas especiais e promoções.
Uso da tecnologia
O novo coronavírus de facto surgiu na Ásia e as semanas de moda locais rapidamente se adaptaram à nova realidade. O primeiro evento a encontrar uma solução foi a Shanghai Fashion Week, que ainda em Março foi realizada de forma virtual através da plataforma Tmall – qualquer pessoa poderia assistir aos desfiles ao vivo e, logo após a transmissão, adquirir as peças que quisesse e recebê-las em poucos dias em casa.
FONTE: Cláudia Abril
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