Com a vaga de shows solidários que vários artistas realizam de forma virtual para angariar cestas básicas e ajudar famílias vulneráveis perante a Covid-19, a actuação de Yola Semedo foi um record de audiências, que mesmo após um mês ainda dá frutos, o que levou a ONU SIDA a agradecer à Diva.
Para a cantora, que não conteve a alegria deste reconhecimento, é uma sensação de dever cumprido, o poder dar a sua voz e ajudar o próximo.
“É sem sombra de dúvidas e acima de tudo gratificante como ser humano, ter sido escolhida pela ONU SIDA para falar em nome daqueles que não têm voz. Chegou a altura de mostrarmos que o amor ao próximo tem de prevalecer e nada melhor do que incentivarmos a nossa comunidade, a nossa sociedade civil a dar a mão àqueles que mais precisam, os mais vulneráveis agora nesta fase da Covid-19“, disse Yola Semedo em conversa com a Chocolate Lifestyle, chegando a confessar que esta oportunidade foi como um sinal divino.
“Eu fui escolhida por Deus (posso assim dizer) para passar por esta fase mais humanitária da Covid-19. Posso dizer que está a ser uma lição de vida, com toda a certeza que eu não sou a mesma Yola que era antes do show solidário e incentivou-me a olhar muito mais a vida com maior responsabilidade”.
Não só como estrela da música Angolana, mas como cidadã, a cantora presenciou situações de pessoas que independentemente das suas situações, estão sempre com um sorriso no rosto, o que para si, mudou a sua forma de pensar e olhar o próximo.
“Desde o momento em que pedi a sociedade civil, porque eu tive doações de Angola e fora, incluindo pessoas que não são filhos da nossa terra, senti que a nossa personalidade, aquilo que somos hoje, tem sim o grande potencial de ajudar aqueles que não podem. É importante sermos sérios naquilo que estamos a fazer, a nossa palavra tem de valer mais do que qualquer outra coisa e dar a mão aos necessitados dentro daquilo que é as nossas possibilidades“.
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