Muitas meninas são autistas sem saber

Ndongala Denda
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Uma recente pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, sem terem um prévio conhecimento, milhares de meninas em todo o mundo convivem com o autismo e isto é um problema a ter-se em conta.

De facto, não se trata de uma situação crônica, mais propriamente dito, trata-se de Transtorno do Espectro Autista (TEA), cujas características são: dificuldades de comunicação, problemas em socializar-se com as pessoas e um padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

E provavelmente jovens questionam-se o por quê de certas dificuldades em adaptarem-se à sociedade, mesmo que façam grandes esforços, tudo porque existem dificuldades enormes para detectar o autismo patente em meninas, cujo índice é menor em relação aos rapazes, visto que elas apresentam habilidades cognitivas acima da média em comparação a outros autistas, passando facilmente despercebido.

Raparigas com este problema tendem a ser mais retraídas, independentes, não envolvidas em situações que vivem ou mesmo deprimidas e desenvolvem pouco interesse por matemática e tecnologias, segundo a pesquisa.

Para uma vida normal diante deste transtorno, os pesquisadores recomendam o diagnóstico o mais cedo possível de forma a ter um autodomínio das acções do dia-a-dia, contribuindo para a melhoria da saúde mental e assim ter a facilidade em relacionar-se com o exterior.

Uma das vantagens do diagnóstico é a probabilidade de descobrir patologias como a depressão, ansiedade e auto-mutilação. O autismo também é frequente em mulheres que sofrem de anorexia.

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