Conheça Julia Bond, a mulher que levou a Adidas a contratar mais negros

Ndongala Denda
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Após uma grande onda de manifestações (activas e passivas) contra o racismo que invadiu o mundo inteiro, foram várias as empresas que decidiram apoiar a causa e dar uma nova dinâmica no que concerne à contratação de novos funcionários.

Uma destas empresas é a gigante Adidas, que se comprometeu a aumentar a contratação de negros e latinos em 30% após a designer Julia Bond ter começado uma vaga de protestos que levou a empresa e marca redimir-se. A designer procedeu a queixas num texto divulgado pela própria, que relata que as medidas de inclusão da Adidas são mais relacionadas com o marketing do que com um real desejo de equidade. Num trecho fez a seguinte declaração: “você vê imagens suas por toda a parte, mas olhando para dentro da empresa, quase todos são brancos”, referindo-se a modelos publicitários e ao pessoal que trabalha diretamente na marca.

Com isto, num texto a companhia reconheceu “a imensa contribuição da comunidade negra para o sucesso da empresa” e comprometeu-se a investir US$ 20 milhões em programas de apoio à população afro-americana, além de financiar 50 bolsas de estudo anuais para os funcionários negros e latinos.

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