FLAVIANA MATATA
Flaviana Matata é uma estudante de engenharia que representou a Tanzânia no Miss Universo 2007.
Ficou em 6º lugar no concurso, representou muito bem o seu país e chamou muito a atenção pela sua beleza e por ser bastante exótica e inteligente.
Foi a 1ª Miss Tanzaniana a ficar entre as 10 mais bonitas em toda história do Miss Universo! Depois desse feito fundou a Flaviana Matata Foundation, em 2011, quando percebeu que existia uma necessidade ajudar uma pessoa, e agora são mais de 4500. Para Flaviana, não havia outra opção e foi educada para perceber que existia uma necessidade na sua comunidade, necessidade esta que conseguiu ajudar a colmatar.
A sua fundação trabalha no sentido de garantir que jovens meninas e mulheres tenham acesso aos recursos e oportunidades de que necessitam para concluir os seus estudos e isto significa para ela que a educação representa oportunidade: ‘’se queres impactar uma comunidade, educa uma menina, se queres mudar uma nação, educa uma menina, e se queres transformar uma geração, educa uma menina’’. É uma oportunidade que vai para além da menina que a recebe, porque afecta a economia, a comunidade, a nação e a geração em que ela se insere. A educação mudou a sua vida, tendo sido um dos maiores presentes que recebeu. Hoje, sente que o seu dever é dar esse presente ao maior número de meninas possível.
Em 2018 escreveu um artigo para a Teen Vogue, no qual abordou o tema da discriminação de género na indústria da Moda e deu a sua forte opinião sobre o mesmo: ‘’O julgamento e discriminação que as pessoas têm para contigo são um reflexo da imensa insegurança delas próprias. Elas sentem-se intimidadas pela tua luz, mas faz tudo para continuares a brilhar, sempre’’.

AURORA JAMES

A sua linha de calçado é inspirada no design tradicional Africano. Sente que espalhar a cultura Africana através da Moda é uma forma de educar as pessoas e sem dúvida defende que a oportunidade de aprendermos mais sobre outras pessoas é algo que nos torna mais atenciosos para com os outros e para com o planeta em geral. Há muito tempo que as pessoas olham para a mesma imagem de África, e “estou verdadeiramente determinada a pintar um cenário diferente, que seja um pouco mais fiel à África de hoje’’, disse numa entrevista.
Aurora James, Directora Criativa e empreendedora social – residente em Brooklyn, Nova Iorque – mantém o espírito de África não só com calçados tradicionais artesanais, como também possui as suas oficinas de confecção nas próprias aldeias, capacitando e criando empregos para pessoas de todo o continente.
Foi vencedora do CFDA / VOGUE Fashion Fund de 2015; nomeada para o Prémio CFDA 2016 e 2018 e vencedora do Prémio Vogue Talents em 2016.
OTEGHA UWAGBA

Conheçamos OTEGHA UWAGBA, cujo projecto – Women Who – foi pensado para uma comunidade de mulheres criativas, e contou com muita ajuda da internet para a sua criação.
‘’A Internet é uma benção e uma maldição para os criativos, por um lado facilita a promoção do seu trabalho em equipa, ajudando a criar novas ligações e a ter acesso a informação verdadeiramente vital’’, o que considera ser um luxo. ‘’Por outro, a Internet mudou o contexto em que os criativos existem, e é muito importante que os criativos que operam na era digital percebam este novo contexto’’, acrescenta. Algo a que se refere no seu livro, Little Black Book, é o facto das redes sociais e da Internet terem vindo simplificar a partilha do nosso trabalho num espaço público, mas também terem vindo contribuir para que ele se perdesse de nós – e para que outras pessoas se sirvam dele e dos frutos do mesmo. ‘’Enquanto criativo, as tuas ideias e aquilo que tu produzes são as tuas melhores qualidades, por isso é muito importante que tomes as medidas necessárias para protegê-las’’, alerta.
Aos 27 anos, foi incluída na lista ‘’30 Under 30’’ da Forbes e diz que o sucesso nos dias de hoje é cada vez menos sobre percepções externas ou “listas” com prestígio e mais sobre o nível de autonomia do trabalho que faz, do modo como o faz e das pessoas com quem o faz; e também de sentir que o faz cada vez melhor. Enquanto sentir isso, está feliz.
NICOLE CRENT

Em colaboração com Paula Akpan, fundou o ‘’Black Girl Fest’’, o primeiro festival no Reino Unido criado com a intenção de celebrar e empoderar jovens e mulheres negras. A ideia surgiu depois de uma chamada telefônica de três horas entre ela e a sua amiga Paula, depois de ter estado num evento com muitas outras mulheres negras e sentir-se verdadeiramente inspirada pela energia daquele espaço. Quando explicou este sentimento a Paula, a ideia do festival nasceu. ‘’Ainda não tinha visto nada desta dimensão nos espaços por onde navegávamos. Já haviam existido alguns eventos incríveis, com uma escala mais pequena, mas nada que os unisse a todos num só’’. Aquilo que queriam fazer era criar um espaço onde pudessem juntar as suas ‘’famílias e os nossos amigos todos debaixo de um só teto. Criar um espaço intergeracional e acessível é algo muito importante para nós’’, ressalta Nicole, ‘’a força por detrás do Black Girl Fest foi a vontade de criar algo que gostaríamos de ter tido quando éramos mais novas’’.
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