Uma campanha de solidariedade a favor das pessoas albinas, denominada “Olha para mim, eu existo”, está a decorrer em Luanda até ao dia 31 deste mês, promovida por um grupo de jovens universitários angolanos.
A campanha solidária, que decorre em parceria com a empresa Biska, tem como objectivo minimizar as carências no domínio da adaptação social e emocional, acesso a medicamentos e consultas especializadas por parte das pessoas albinas.

Benvinda Esperança, integrante do grupo, contou à imprensa que a associação almeja também ajudar os albinos vítimas de bullying a combater a depressão, auto-mutilação e outras formas ou consequências da estigmatização.
A activista social salientou que o grupo de mulheres universitárias vai doar produtos dermatológicos (com particular realce para protectores solares), chapéus, material de higiene para que os albinos possam cuidar melhor da sua pele, que precisa de atenção redobrada.
A acção tem ainda como finalidade chamar a atenção da sociedade, em particular do Executivo, para uma maior sensibilidade e actuação nas questões de albinismo.

O albinismo é uma condição genética caracterizada pela ausência completa ou parcial de pigmentos na pele, cabelos e olhos, devido à ausência ou defeito de uma enzima envolvida na produção de melanina. Esta substância funciona como agente protector contra os raios ultravioleta do sol.
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