Conheça a curiosa cultura Dinka, do Sudão do Sul

Janilson Duarte
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Os Dinkas (muonyjang, plural jieng) são um grupo étnico nilo-saariano do Sudão do Sul, que habita a região do Bar-El-Gazal, Juncáli e partes do Cordofão do Sul e do Alto Nilo.

São maioritariamente um povo agro-pastoril, praticando o pastoreio de gado em campos ribeirinhos durante a estação seca e plantam milheto e outras variedades de grãos em acampamentos fixos, durante a estação das chuvas.

Assim como cada povo tem os seus hábitos e costumes que fazem a sua cultura, os Dinkas não são isentos de uma cultura diferente de outros povos.

Na cultura Dinka / Jieeng – os seus casamentos são de dotes caros, avaliados em 100 – 500 vacas, mas apesar do seu casamento ser com mulheres caras elas são tratadas como verdadeiras deusas. Depois da cerimónia celebrada e o homem receber a sua amada, ela não poderá cozinhar ou pegar sequer numa vassoura para varrer o chão, num período de 3 a 4 anos. Esse período é chamado de “nyuuc”.

Durante este tempo a amada deverá descansar, relaxar e aproveitar enquanto ela cresce e se torna mais bela.

Nesta fase, as cunhadas, irmãs do marido, prestam toda a ajuda nos serviços domésticos, cozinham, apanham lenha, carregam água, lavam, entre outras tarefas. Durante a noite ela sai para conhecer outras noivas e exibir as suas belas roupas.

Depois de 4 anos o marido decide organizar uma enorme festa chamada Thaat (festival de culinária), onde são abatidas 3 vacas e 5 cabras, desta forma a esposa é introduzida na cozinha para a sua estreia e preparação de cozinhados para a família.

Assim é expresso o amor ao noivo na cultura Dinka.

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