Hedy Lamarr, – na verdade este era o seu nome artístico, a cientista chamava-se Hedwig Eva Marie Kiesler – nascida em Viena em 1914, possuía descendência judia e desde pequena recebeu uma educação excepcional, pois para os seus pais era algo essencial para a sobrevivência.

Foi uma actriz bastante conhecida na altura, principalmente pelo seu papel polémico (para a época) em “Êxtase”.
Chegou a ser considerada a mulher mais bonita do mundo do cinema e as suas fotos e filmes confirmam que ela era, além de incrivelmente linda, talentosa. Lamarr não era apenas talentosa nos ecrãs de cinema ou em palcos de teatro, ela também era apaixonada por tecnologia.
Hedy Lamarr foi capaz de inventar e patentear um sistema de teleguia para mísseis e durante a Segunda Guerra Mundial ela inventou, em parceria com George Anthiel, um aparelho de interferência em rádio para despistar os radares nazis, isto porque Hedy, ao realizar um dueto com George, tocando piano, percebeu que se o emissor e o receptor mudassem constantemente de frequência, os dois poderiam comunicar sem medo de serem interceptados. No entanto, a sua invenção foi rejeitada pelo Conselho Nacional de Inventores devido ao machismo, vindo a recuperá-la no momento da crise cubana.
A invenção de Hedy Lamarr tornou-se fundamental para o desenvolvimento da tecnologia Wi-Fi.
Infelizmente, a cientista não lucrou com as suas invenções e recebeu pouca notoriedade da comunidade científica em relação aos outros cientistas da época. Felizmente, depois de anos, em 1997, recebeu do governo Norte-Americano uma menção honrosa por “abrir caminhos nas fronteiras da eletrónica”.
Em suma, se hoje nos podemos conectar com telemóveis, PCs e Tablets às redes sem fio, devemos isso a Hedy Lamarr, “a mulher mais linda do mundo”.
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