Tem sido muito comum ouvir a palavra “paixão” nestes dias, pois aproxima-se o dia de São Valentim. E o termo paixão indica um sentimento muito forte de atracção por uma pessoa, objecto ou tema.

Este sentimento é intenso e muito envolvente e a palavra é vulgarmente usada para exprimir uma pulsão romântica ou desejo sexual. O amor surge apenas quando há paixão. Ela é definida como a vontade intensa de estar com a pessoa querida em qualquer momento. Muitas pessoas não entendem o posicionamento dos apaixonados, mas há uma explicação científica para isso.
A paixão caracteriza-se, do ponto de vista biológico, como uma libertação contínua de alguns neurotransmissores como a dopamina e a noradrenalina, estas que têm um papel central no processo de “apaixonação”, porque é desta região que surgem os sentimentos mais instintivos do ser humano. A libertação destes neurotransmissores explica o porquê de uma pessoa apaixonada tornar-se irracional. Este mecanismo é semelhante ao de algumas drogas, como a cocaína, por isso muitas pessoas acreditam que podem tudo quando estão apaixonadas.
Existem dois tipos de paixão: a recíproca e a não recíproca. Quando há paixão recíproca, duas pessoas sentem uma atracção mútua e decidem unir-se numa relação e expressar os seus sentimentos. Já na paixão não recíproca, uma das pessoas não sente a mesma coisa, ou os dois são impedidos de estarem juntos. Isso pode causar desespero, ansiedade e solidão.
A ciência e os poucos estudos que há a respeito afirmam que a paixão dura apenas de 2 a 3 anos. Depois disso, é comum que seja amor. Porém, se isso não acontecer, o indivíduo pode partir para outra relação.
O tempo de duração de um relacionamento e da paixão está relacionado ao quanto a pessoa se sente pronta para estar apaixonada. Quando o indivíduo não se sente pronto para se apaixonar ou enfrenta algum tipo de dificuldade nisso, fica quase impossível manter uma relação.
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