Talvez já se tenha deparado com a morte de amigos, familiares, ou conhecidos que optaram por pôr fim à própria vida, isto é, por suicidar-se. Infelizmente esta triste realidade assola o mundo e gera grandes prejuízos para a sociedade. De acordo a OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2019 foram registados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo.

Certamente já ouviu falar do Setembro Amarelo. Esta campanha, que teve início no Brasil, em 2015, foi escolhida no mês de Setembro, porque desde 2003 que o dia 10 de Setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, com o objectivo de minimizar as mortes por suicídio em todo o mundo, através das informações passadas por meio de palestras, campanhas de sensibilização e de acções artísticas, para alertar a população a respeito dessa realidade.
Para o Setembro Amarelo, a melhor forma de se evitar um suicídio é através de diálogos e discussões que abordem o problema. Para este ano, o lema é “A vida é a melhor escolha!”
Como identificar pessoas que precisam de ajuda e correm risco de suicídio?
Pessoas que pretendem suicidar-se apresentam alguns comportamentos que precisamos ter em atenção, como:
Comportamentos retraídos, têm dificuldades em relacionar-se com a família e amigos;
Padecem de doenças psiquiátricas como: transtornos mentais, transtornos de humor (depressão, bipolaridade), transtornos de comportamento pelo uso de substâncias psicoactivas (álcool e outras drogas), transtornos de personalidade, esquizofrenia e ansiedade generalizada;
Acarretam um sentimento de culpa, solidão, impotência, sentem-se desvalorizadas;
Falam repentinamente sobre morte ou suicídio;
Apresentam uma personalidade impulsiva, agressiva e possuem um humor instável.
Como ajudar?
Ouvir, demonstrar empatia, ficar calmo e dar o apoio necessário;
Levar a situação a sério e verificar o grau de risco;
Perguntar sobre tentativas de suicídio ou pensamentos anteriores;
Explorar outras saídas para além do suicídio, identificando outras formas de apoio emocional;
Conversar com a família e amigos imediatamente;
Remover os meios para o suicídio em casos de grande risco;
Procurar entender os sentimentos da pessoa sem diminuir a sua importância;
Aceitar a queixa da pessoa e ter respeito pelo seu sofrimento;
Demonstrar preocupação e cuidados constantes.
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